Dados do Trabalho


Título

RELATO DE CASO DO ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPEUTICO DE UM PACIENTE POS TRANSPLANTE DE MEDULA OSSEA PELO PROADI -SUS

Introdução

O Programa de Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi – SUS) é uma parceria entre seis hospitais referência no Brasil e o mistério da Saúde, que tem como objetivo o aprimoramento do SUS, com projetos desde capacitação de recursos humanos até a assistência especializada. Um dos recursos terapêuticos realizado pela parceria é o transplante de medula óssea (TMO). A complexidade farmacoterapêutica que envolve os pacientes em realização de TMO é conhecida e de extrema delicadeza, por essa razão o farmacêutico desempenha uma função primordial para garantir um cuidado seguro e eficaz na farmacoterapia desses pacientes. Esse papel ganha um destaque ainda maior durante a transição do cuidado para propiciar a alta hospitalar. O paciente J.C.F (38 anos) participou do programa e foi e foi destaque no sucesso da intervenção e acompanhamento farmacêutico durante o pós transplante de medula óssea. 

Objetivo

Esse relato de caso tem como objetivo demonstrar a importância do acompanhamento farmacêutico no processo de pós transplante de medula óssea. 

Casuística

Relato de caso, com um (1) paciente.

Método

Descrição de caso de acompanhamento farmacêtico de paciente em tratamento pós transplante de medula óssea.

Resultados

O paciente J.C.F, agricultor, diagnosticado com leucemia mieloide aguda em 2020 com recidiva de doença em 2021 após indução e consolidação. Foi encaminhado para a realização de transplante de medula óssea alogênico com doador aparentado 100% compatível , realizado condicionamento com o protocolo CyTBI 12 Gy , obteve enxertia neutrofílica no D+11 e alta hospitalar no D+31 com medicamentos profiláticos (antibióticos, antifúngico, antiviral), sintomáticos e imunossupressores. Durante retorno ambulatorial do paciente foi observado pelo farmacêutico a não adesão do paciente ao tratamento domiciliar pós transplante. Durante conversa entre paciente e farmacêutico notou-se a dificuldade de leitura e visualização da planilha de orientação fornecida durante a alta hospitalar e também de reconhecimento dos medicamentos a serem administrados, além das dificuldades relatadas, o mesmo não possuía acompanhante ou cuidador. Como elaboração de um plano de ação para a melhor adesão do paciente ao tratamento o farmacêutico separou os medicamentos a serem administrados por horários e identificou com etiquetas adesivas separadas por cores cada uma das medicações, o que facilitaria a adesão do paciente, junto com essa ação foi elaborada uma planilha com as mesmas cores e com a nomenclatura das medicações em tamanho aumentado, visando a melhoria da adesão do paciente ao tratamento.

Discussão e conclusões

O acompanhamento farmacêutico foi realizado quinzenalmente, sendo assim foi possível avaliar a adesão do paciente ao tratamento e também uma melhor adequação das dispensações. O acompanhamento dessa forma foi realizado até o D+100, se mostrando muito efetivo, com melhora significativa da adesão. Após esse período o paciente retornou ao centro de referência de origem. 

Área

Multidisciplinar

Instituições

Hospital Israelita Albert Einstein - São Paulo - Brasil

Autores

ALICE BARBIERI DE CARVALHO, GABRIELA SANDOVAL DA SILVA, MARCI PIETROCOLA, VALERIA ARMENTANO DOS SANTOS, DANIELLA CRISTINA DE OLIVEIRA