Dados do Trabalho


Título

PAPEL DO FARMACEUTICO NA CONTINUIDADE DO CUIDADO DE PACIENTES POS TRANSPLANTE DE MEDULA OSSEA PELO PROADI -SUS

Introdução

o Programa de Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi – SUS) é uma parceria do sistema único de saúde com hospitais filantrópicos de qualidade reconhecida, visando a melhoria da qualidade das condições de saúde da população brasileira. Um dos recursos terapêuticos realizado pelo prograna Proadi – SUS é o transplante de medula óssea. A complexidade farmacoterapêutica que envolve os pacientes em realização de transplante de medula óssea é conhecida e de extrema delicadeza, por essa razão o farmacêutico desempenha uma função primordial para garantir um cuidado seguro e eficaz na farmacoterapia desses pacientes. Esse papel tem ainda mais destaque durante a transição do cuidado para propiciar a alta hospitalar. O programa atende pacientes adultos e pediátricos e atualmente quatorze pacientes já receberam alta hospitalar, em um hospital referência na cidade de São Paulo, e são acompanhados ambulatorialmente pelo farmacêutico.

Objetivo

descrver a atuação do farmacêutico no acompanhamento de pacientes pós transplante de medula óssea pelo Proadi – SUS.

Casuística

não se aplica

Método

relato de experiência com a dispensação de medicamentos para paciente pós transplante de medula óssea.

Resultados

Na alta hospitalar o farmacêutico tem como responsabilidade a realização de planilhas de orientações que contenham os horários mais adequados de administração dos medicamentos domiciliares bem como a dose e posologia dos mesmos. A planilha de orientação farmacêutica deve ser atualizada a cada retorno do paciente, que ocorre em um período de quinze dias, nesse dia também são dispensados os medicamentos para a continuidade de tratamento. O acompanhamento dessa forma é realizado até o D+100 e após o paciente retorna ao centro de referência. A dispensação de medicamentos por períodos de quinze dias tem como foco evitar desperdícios e realizar um acompanhamento com maior precisão, visto que muitos dos medicamentos utilizados no período pós transplante de medula óssea sofrem ajustes de dose, como por exemplo os imunossupressores, classe essa que está entre as mais prescritas para pacientes em pós transplante de medula óssea reforçando ainda mais a necessidade de monitoramento. Realizando um acompanhamento em intervalos mais curtos o farmacêutico consegue ajustar a quantidade de medicamento a ser dispensada podendo assim usar de maneira racional os recursos disponíveis para a continuidade do cuidado, além de avaliar a adesão do paciente ao tratamento e a sua compreensão sobre ele.

Discussão e conclusões

Desta forma foi possível concluir que com o acompanhamento em intervalo reduzido obteve-se os resultados esperados em relação a dispensação adequada de medicamentos, além de uma maior construção de vínculo, educação do paciente e adesão ao tratamento.

Área

Multidisciplinar

Instituições

Hospital Israelita Albert Einstein - São Paulo - Brasil

Autores

ALICE BARBIERI DE CARVALHO, GABRIELA SANDOVAL DA SILVA, DANIELLA CRISTINA DE OLIVEIRA, VALERIA ARMENTANO DOS SANTOS, MARCI PIETROCOLA