Dados do Trabalho

Título

ASPECTOS CLÍNICOS DOS LINFOMAS HODGKIN E NÃO HODKING: UMA REVISÃO BIBLIOGRAFICA

Introdução

Câncer é um processo patológico que começa quando uma célula anormal é transformada pela mutação genética do DNA. Essa célula se prolifera de maneira anormal, ignorando as sinalizações de regulação do crescimento no ambiente da célula, adquirindo características invasivas e infiltrando-se nesses tecidos, acessando os vasos sanguíneos e linfáticos os quais as transportam até outras regiões do corpo.Os linfomas são responsáveis por cerca de 3% dos casos de câncer em todo o mundo. Não há orientações para a prevenção do linfoma, pois a causa, em geral, é desconhecida, mais comum em homens do que em mulheres. O linfoma de Hodgkin é responsável por cerca de 10% de todos linfomas, e os restantes 90% são referidos como linfomas não Hodgkin. Os linfomas não-Hodgkin apresentam ampla variedade de aspectos histológicos e características clínicas na apresentação, o que pode dificultar o diagnóstico. A apresentação clínica depende do local de acometimento, da história natural do subtipo de linfoma e da presença ou ausência de sintomas B (perda de peso >10%, sudorese noturna, temperatura corporal >38°C). Dois terços dos pacientes apresentam linfadenopatia indolor, que é mais frequentemente generalizada do que no linfoma de Hodgkin.

Objetivo

Analisar e descrever as publicações científicas acerca de aspectos clínicos como fatores de risco, sinais e sintomas, prevalência, manejo e fisiopatologia do linfoma Hodgkin e não Hodgkin.

Casuística

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Método

Análise das Plataformas PUBMED, The Lancet, The New England Journal of Medicine, Scielo e Google Acadêmico. Foram selecionados artigos publicados entre os anos de 2013 e 2022, tanto na língua portuguesa quanto na língua inglesa, com os termos de busca “non-Hodgkin lymphoma” e “Hodgkin lymphoma”, “clinical diagnosis”, “prognosis” e “treatment”. Também foram utilizados livros didáticos dos quais identificamos outras citações.

Resultados

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Discussão e conclusões

Assim, percebe-se o alto grau de relevância dos linfomas Hodgkin e não Hodgkin, ao passo que é possível observar a crescente prevalência dessa patologia, considerada ainda rara, entretanto, que pode evoluir com complicações graves. Além disso, possui um difícil diagnóstico devido a suas manifestações clínicas não tão específicas, em especial por não se tratar de um quadro doloroso inicialmente, o que corrobora para diminuição da preocupação por parte dos pacientes e muitas vezes subdiagnosticados por parte dos profissionais de saúde. Deste modo, reconhecer precocemente os sinais e sintomas, torna-se uma ferramenta indispensável ao manejo correto dos pacientes com Linfomas, sejam eles Hodgkin ou não Hodgkin, de modo que essa prática seja, então, rotina nos consultórios e ambulatórios médicos, visando diagnósticos em estágios iniciais e condutas corretas dos pacientes portadores dessa patologia.